quinta-feira, 2 de julho de 2009

O mal da vida contemporânea


Há cerca de um mês o mundo foi paralisada com o surgimento do novo vírus H1N1 da gripe suína, pondo em xeque a fragilidade humana e mundial na tentativa de evitar-se uma pandemia. Porém, essa é uma antiga realidade. A população ao passar dos anos já enfrentou muitos inimigos fatídicos como surtos de ebola, gripe espanhola e varíola. No século 21 as epidemias não pararam de surgir, e junto delas outro mal assola a vida moderna: a depressão.
Na sociedade atual ensina-se que para ser uma pessoa de sucesso é preciso ser diretor de uma multinacional, ter carro importado, viajar de primeira classe. O mundo define que poucos deram certo, o que é uma loucura. A multidão que não alcançou tal proporção é tida como fracassada e o resultado disso é um mundo vítima da depressão, doença que acomete 10% da população americana. Em países como Japão, Suécia e Noruega, há mais suicídios que homicídios.
Parte da culpa de toda essa temática está na depressão das aparências, que atinge a mulher que embora não ame mais o marido, mantém o relacionamento, ou o homem que passa décadas em um emprego que não o faz sentir-se realizado, mas o faz sentir-se seguro. Faltam heróis de verdade. Heróis que trabalhe para realizar seus projetos de vida e não para impressionar os outros, fomentando ainda mais uma sociedade de aparências por excelência, em que as pessoas não conseguem ser, nem ter, mas querem ao menos aparecer.
Em todo esse contexto a hipocrisia faz-se presente, principalmente em meios corporativos que vivem num faz-de-conta e contratam quem melhor sabe fingir. Falta às pessoas competência, auto-estima e corência. E o mais importante de tudo: aceitar que não há um único caminho para se fazer as coisas. As metas são importantes para o sucesso, mas não para a felicidade.

Um comentário:

  1. Muito bom esse texto amiga, e é verdade a depressão é a pior pandemia que assola a humanidade

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